quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O jet lag

Sabemos que o jet lag existe, talvez até já o tenhamos experimentado algumas vezes. Mesmo assim, ele aborrece-nos. Incomoda-nos sempre. À chegada, dá um frio, uma moleza, uma sensação de embrutecimento.
Cada um tem os seus pontos fracos e, com o jet lag, eles acusam-se. Nos primeiros dias, doíam-me as articulações. O Xico tinha tonturas. Compreendiamos, era o jet lag a massacrar. Mas ao fim de 4 dias, já não nos apetece acordar às 5 da manhã (e fingir que se continua a dormir), e tombar de sono às 8 da noite (e inventar entretenimentos que não resultam). Tudo isto para tentar “acertar”. Já não estamos com os sonos trocados. Estamos com os sonos desregulados, isto é, deslocados da nossa hora de Lisboa e da nossa hora de Canberra. Se estivessemos em Christchurch (mais 12 horas que em Lisboa), estaríamos perfeitamente adaptados.
Para Christchurch, vamos daqui a 3 semanas. Será que nessa altura estaremos a dormir pela hora de Canberra? Se calhar, sim. Que inferno!

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