Por ser Domingo, o Campus está ainda mais sossegado. Não se vê vivalma. Só as grandes aves barulhentas continuam a frequentar as árvores e as relvas que se avistam da nossa grande janela da sala. Esta manhã, o céu cinzento ameaçava aguaceiros. Até ao almoço, ficamos em casa, a trabalhar. À tarde, partimos de bicicleta para o National Museum of Australia, a 5 minutos do apartamento.
O edifício é uma grande obra de arquitectura de vanguarda, datada de 2001. Ergue-se na extremidade da Peninsula de Acton, mesmo na margem do Lago. A sua silhueta compacta, de linhas ora rectas ora arredondadas, destaca-se na paisagem pelos materiais espelhados e as pinturas coloridas. É muito original.
No interior, depois de um filmezinho de apresentação, vimos demoradamente a primeira de 4 exposições, “Old New Land: our place, story place”: uma breve passagem pela história do território, a sua fauna, a sua flora e as actividades humanas que modelaram a paisagem actual (por exemplo, as introduções de espécies exóticas, o fogo, e o pastoreio).
No final, tomámos chá e comemos bolo de chocolate na cafetaria. E comprámos um chapéu-de-chuva de desdobrar (todo aos cangurus ;-)), pois iriamos precisar: na rua chovia bastante.
Com a nossa sorte de principiantes, fizemos o trajecto de regresso numa curtíssima aberta.
Um dia destes, voltaremos ao Museu para ver as exposições sobre os primeiros australianos e sobre a construção da Australia enquanto nação.