quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Best in Australian Native Food



O dia de ontem foi o mais social desde que chegámos.

O Xico esteve num meeting aberto do projecto TRANZFOR. Eu fui lá ter à tarde, ouvir umas palestradas para perceber melhor o que aquilo é.

À noite, fomos jantar fora com o Jean-Michel (coordenador do projecto), a Anne (a sua mulher neo-zelandesa) e dois jovens franceses, alunos de doutoramento. O restaurante escolhido, nos arrabaldes de Canberra (Manuka), servia Australian native food: carne de ema e de canguru grelhada, salada com frutos do bush, batatas assadas com especiarias e batatas fritas com maionese de frutos vermelhos. Tudo me pareceu interessante mas sem capacidade de competir com uma boa posta mirandesa ou com qualquer outro grelhado de vitela tenrinha que cozinhamos em Portugal. Também bebemos vinho australiano, não excepcionalmente bom. Só o pão era delicioso: de farinha escura e feito numa caçoila (tipo “bolo do caco”), servido como entrada com molho de alho e tomilho australiano, manteiga de macadamia e oléo de macadamia com especiarias.

A conversa foi animadíssima, quase sempre em francês (na Austrália é um pouco estranho...). Rimo-nos com disparates e piadas parvas, e falámos também de coisas mais sérias sobre a história da Austrália e da Nova Zelândia, inspirados pelo conhecimento da Anne. Ficámos a saber que este casal é aficionado da música irlandesa, ele toca fidle, e vão todas as semanas a um pub, participar num jam. Ficou logo combinado que, quando fossem a Lisboa, faríamos uma grande festa em nossa casa: o Pedro está sempre preparado, o Miguel tem lá as suas músicas que sabe acompanhar na guitarra e o Xico continua com os treinos de harmónica, agora com mais este incentivo.

Em Christchurch, voltaremos a encontrar o Jean Michel e a Anne.

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