domingo, 1 de novembro de 2009

Começa a terceira semana em Canberra

Estamos em Canberra há 15 dias e conhecemos já todas as potencialidade de estar por aqui. Entre outras coisas, percebemos que Sábado e Domingo são óptimos dias para trabalhar, por exemplo, na biblioteca. Agora que o jet lag já foi definitivamente afastado, e que ficámos um pouco mais sossegados com as notícias que chegaram ontem de Lisboa acerca da melhoria do estado de saúde do meu avô, estamos duplamente concentrados nas tarefas que a nós próprios nos impusemos: escrever artigos, preparar comunicações, redigir projectos, etc. Mas vamos tirando umas horinhas para explorar a envolvente. O dia de hoje repartiu-se com uma ida a um mercado semanal, numa antiga estação de camionagem (Old Bus Depot), e o trabalho do costume.
Logo de manhã, de bicicleta, fizemos os cerca de 5 km que separam a nossa casa desse local de peregrinação domingueira. Os habitantes da cidade são como eu: gostam de feiras.
Ao longo da margem do Lago, descobrimos algumas áreas onde ainda não tínhamos passado (por exemplo, a National Gallery of Australia, onde queremos voltar um dia destes, para visitar). Neste percurso, atravessa-se ainda o High Court of Australia: um passadiço empedrado com uma fiada de pequenas placas onde se exibem fotografias de cidadãos australianos, distinguidos em cada ano. O local está preparado para homenagear muita gente, pois há suportes vazios que dão pelo menos para mais 10 anos. No meio de muitos notáveis, descobrimos o Antonio Milhinhos, por certo um grande portuga, considerado em 2007 como o sénior mais distinto da Austrália!
No mercado, "matámos o bicho" com umas especialidades do Laos e um sumo de laranja natural. E comprámos compota de frutos vermelhos, e pão com espinafres e queijo ricotta para o nosso almoço, já em casa.







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