Tal como fiz na Austrália, trancrevo para aqui algumas das notas que o Xico tem deixado no "livro de viagens".
(...) tivemos assim o primeiro contacto com os "Alpes Neo-Zelandeses": encostas ingremes, cobertas de florestas de Notophagus (uma espécie de faia do hemisfério Sul) que chegam praticamente até ao limite da neve. (...)
(...) Uma ultima nota para os nativos: parecem ser simplórios e simpáticos. Mal vestidos, com alguma frequência veem-se a passar descalços na rua. Veem-se também muitos asiáticos. Talvez porque os há em grande número aqui na Universidade de Canterbury. Vê-se também gente com fisionomia maori, mas são menos frequentes.
(...) Ao pé de Kaikoura há um grande vale submerso que faz com que se aproximem da costa criaturas das grandes profundidades. Umas delas são os cachalotes. Fizemos duas observações fantásticas, com aqueles monstros a respirar calmamente à superficie antes de mergulharem para as profundezas durante 30 ou 45 minutos. Para além dos cachalotes, vimos diversas espécies de aves marinhas, incluindo gigantescos albatrozes e vários petrels. No regresso, um grupo de golfinhos (Duski dolphins) veio até ao barco presentear-nos com umas piruetas.
(...) A Bé estava um pouco reticente, que tinha frio e não queria estar de fato de banho na rua. Mas assim que se viu naqueles caldinhos, era vê-la a saltar de piscina em piscina, para temperaturas cada vez mais quentes até aos 41º.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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