Um pouco a norte de Greymouth, próximo da localidade de Punakaiki, fica o Parque Nacional de Paparoa. Esta área é conhecida pelas suas famosas Pancake Rocks, um conjunto de rochedos dolomíticos que se erguem na costa, deixando entre si lugar para a rebentação das ondas e a ascensão de repuxos e salpicos. Matos endémicos de Flax e palmeiras Nikau enquadram estes monumentos naturais.
Em Paparoa, uma das zonas mais selvagens do planeta, em pleno coração da húmida costa oeste da Ilha do Sul da Nova Zelândia, cresceu uma floresta das chuvas absolutamente única: árvores muito primitivas, da família dos Podocarpus, elevam-se a dezenas de metros de altura; sob estas, uma canópia invulgar de palmeiras e fetos arbóreos, carregados de epífitos com dimensões de arbustos, e na base um manto de fetos e musgos. Tudo distinto do que conhecemos, e um “inferno verde”.
São quilómetros e quilómetros destas florestas maravilhosas, descendo as encostas e caindo até ao mar. A pluviosidade média anual atinge os 7000 m3, valor dez vezes maior do que o que chove na Serra de Sintra. Não é por isso de estranhar que as conversas sobre os passeios nesta área comecem sempre com um “e como estava o tempo?”. Apesar das nuvens, o sol apareceu várias vezes a dar brilho e transparência à folhagem. E enquanto estivemos em Paparoa, não caiu uma única pinga.
domingo, 29 de novembro de 2009
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brutal paisagens unicas e raras ... mesmo once in a life time landscapes
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